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Dia da Hemofilia: Hemoam alerta sobre tratamento precoce para a doença que afeta principalmente os homens


O Hemoam realiza o acompanhamento de 426 pacientes com hemofilia no Amazonas


PUBLICADO DIA: 18/04/2023 10:30 Última atualização: 05/12/2024 00:26:18 Legenda:
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Neste dia 17 de abril é celebrado o Dia Mundial da Hemofilia, doença que compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, ocasionando hemorragias. A Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) é referência no diagnóstico e tratamento dessa doença que afeta principalmente os homens.

A hemofilia é uma doença rara, crônica e genética, caracterizada pela deficiência completa ou parcial na atividade coagulante, causando sangramentos.

De acordo com dados da Federação Mundial de Hemofilia, o Brasil possui a quarta maior população de pacientes com hemofilia do mundo, cerca de 13 mil pessoas.

No Amazonas, o Hemoam realiza o acompanhamento de 426 pacientes com hemofilia, sendo 287 hemofilia A, 36 hemofilia B e 103 de outras coagulopatias.

Diagnosticar a doença precocemente pode garantir uma vida normal aos pacientes. “Quanto mais cedo é diagnosticada a hemofilia, mais cedo o paciente começa o tratamento, que é uma prevenção das hemorragias, para que ele possa ter um nível adequado de coagulação e possa realizar suas atividades rotineiras”, explica a médica Renata Lemos, hematologista pediatra do Hemoam.

 

Deficiência de Proteína

A pessoa com hemofilia apresenta baixa atividade de uma substância chamada de fator VIII ou fator IX. Pessoas com deficiência do Fator VIII possuem hemofilia tipo A, enquanto aquelas com deficiência do Fator IX possuem hemofilia tipo B.

As proteínas são substâncias que ajudam na coagulação do sangue. Quando uma pessoa corta alguma parte do corpo e começa a sangrar, são as proteínas que entram em ação para estancar o sangramento. As pessoas com hemofilia, não possuem essas proteínas e sangram mais.

A doença se manifesta desde a infância por meio de hematomas e inchaços por todo o corpo da criança. O tratamento iniciado desde os primeiros anos da criança é determinante para a qualidade de vida que ela terá.

 

Sintomas

Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente. Os principais sintomas são dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento. As articulações mais comprometidas costumam ser joelhos, tornozelos e cotovelos.

Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro ano de vida do paciente sob a forma de equimoses (manchas roxas), que se tornam mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair.

Nos quadros leves, o sangramento ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas.

 

Tratamento

De acordo com a médica hematologista Renata Lemos, o tratamento da hemofilia tem como principal pilar a reposição do fator de coagulação que o paciente está deficiente. O tratamento acontece principalmente por meio de uma modalidade chamada de profilaxia.

No Hemoam, os pacientes são amparados por uma equipe multidisciplinar, com médico hematologista, além de assistente social, enfermeira, psicólogo, fisioterapeuta, dentista e técnico de enfermagem.

Além de tratar os pacientes, o Hemoam realiza um trabalho de orientação e treinamento dos pacientes e seus familiares a respeito da aplicação do fator coagulante em casa. O intuito da instrução é permitir que o próprio paciente e familiar possa administrar corretamente em seu domicílio a medicação, caso haja alguma emergência.

“O acompanhamento desde cedo é importante porque o tratamento é preventivo, ele recebe a dose do seu fator de coagulação pra que ele possa manter uma qualidade de vida, ter seu dia a dia preservado e até realizar atividades físicas recomendadas sem evoluir com complicações relacionadas à doença”, disse a hematologista Renata Lemos.






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