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Hemoam discute a redução dos recursos financeiros e decide enfrentar a crise com trabalho em equipe
O diretor-presidente do Hemoam chama a sua força de trabalho e discursa sobre as condições financeiras atuais do estado do Amazonas e abre para discussão com servidores e gestores da Instituição as determinações do governo, em face da queda de arrecadação. A ordem foi reduzir mais 30% do orçamento de 2016, para despesas de custeio, pessoal, terceirização de serviços e investimentos. É importante lembrar que em janeiro já fizemos essa redução, informou o presidente.
O presidente disse que o Hemoam atua há 33 anos e poucas pessoas no Estado conhecem a dimensão dos serviços que a Instituição assegura à população e considera a medida preocupante, mas necessária. Para o presidente do Hemoam a informação sobre as decisões dos cortes, que a Instituição sofrerá neste período de crise deve ser compartilhada com servidores e gestores, a Instituição vai precisar da ajuda e da compreensão de todos vocês, ele reforçou.
Na administração pública não é comum este modelo de governança em compartilhar com servidores os problemas da gestão, como tem feito o presidente do Hemoam na Instituição. Ele reuniu com diversos setores da área técnica e administrativa e expôs as medidas propostas para atender as orientações do governo do estado. Nós precisamos reduzir o valor de contrato com terceirizados, de novo ou cancelar alguns desses contratos, como já foi feito com o ticket alimentação e agora com a empresa de jardinagem, que já nos atende há mais de dez anos, e nós teremos que cuidar do jardim,no passado já fizemos isto, já reduzir o número de pessoas da limpeza e precisamos ter mais cuidado com nossos lixos, em nossas salas, a prioridade é atender a assistência e a captação de sangue, não podemos deixar faltar remédios e não tenho mais onde mexer o nosso orçamento, lamentou o diretor.
O discurso do presidente nas reuniões setoriais ganhou adesão e preocupação dos servidores, que dividem opiniões quanto ao arrocho econômico, ora vivido em uma Instituição que há mais de quatro anos se mantém com os mesmos recursos, sem ter tido, se quer o reajuste da inflação, em seu orçamento anual. Não temos mais onde cortar, diz Rodrigo Leitão, diretor técnico do Hemoam. O que fazer para atender uma demanda crescente de consumo de sangue nos hospitais do estado? mostrou-se preocupado o diretor.
Para Dr. Nelson as crises que chegam também vão embora, apenas precisam ganhar atenção de todos e muita determinação e planejamento para sobreviver a elas. Ele após ouvir o seu público interno, juntos decidiram onde reduzir os custos e aplicar os recursos próprios para o custeio.